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 Tudo Sobre Chaves
A Importância das Séries CH no SBT por: Victor235

                     

Olá, me chamo Victor. Estou no “meio CH” desde 2005, tendo voltado utilizar a internet para esse fim agora nesse segundo semestre de 2011. Anos atrás, tive o “Site da Bruxa”, em homenagem à Dona Clotilde, mas, ele deixou de existir. Agora volto a escrever sobre CH, mas não com a complexidade de manter um site, e sim com essa coluna aqui no site do Matheus, o “Tudo Sobre Chaves”. Espero que gostem. Estou aberto a todo tipo de sugestões e críticas.

 

Nossa coluna será mensal (ou quinzenal, dependendo de alguns aspectos), irei decidir, e dividida em duas partes: uma principal, com o tema do mês – hoje, discutiremos como o SBT valoriza as séries CH. A outra, com exclusividade no meio CH, uma tabela organizada com TODAS as audiências das séries no mês anterior no SBT.

 

O nome “Um par de Etceteras” se refere a um diálogo CH.

 

TEMA DO MÊS – A Importância das Séries CH no SBT

                                                  

Há 27 anos no ar, o garoto que mora no 8 e “se   esconde” no barril vem fazendo a alegria de quem assiste o SBT (Sistema Brasileiro de Televisão). E porque não, também fazendo a alegria da emissora.

 

Sempre registrando bons índices de audiência, “Chaves” se mostra ser um grande sucesso e uma série que não se desgasta. De 2005 para cá, o SBT perdeu audiência e até o posto de vice líder nacional, mas, o seriado continua firme e forte. Fãs de Chaves sempre serão fãs de Chaves.

 

Se aproveitando disso, a emissora, quando algum outro programa vai mal das pernas, joga o Chavinho no lugar e, zás, a audiência no horário cresce mesmo sem aviso prévio. Um fenômeno. O contrário também acontece: tirando o seriado do ar, os fãs se revoltam e audiência cai. Que bom que o SBT já se tocou e mantêm a série firme e forte no ar. Inclusive o “Chapolin”, que ao menos de segunda a sexta-feira está garantido.

 

Mas nem tudo são flores: episódios se tornarem perdidos (coisa que aliás acontece em todo o mundo), cortes, mudanças de horários, desgaste (muitos episódios sendo exibidos por semana), não exibição de aberturas originais e créditos (coisa que até a Rede Globo corta), comerciais entrando na hora errada e outros fatores irritam o telespectador chavesmaníaco.

 

Porém, em proximidades de sua comemoração de 30 anos de existência, a TV de Silvio Santos resolveu reconhecer um dos maiores responsáveis pelo seu sucesso. Grande parte dos especiais comemorativos foram dedicados ao Chaves.

 

                      

A emissora exibiu uma entrevista feita por Carlos Massa, o Ratinho, a Chespirito na cidade de Cancun, México. A matéria foi ao ar em seu programa (confira o vídeo aqui). Falando nisso, houve um erro: o SBT soltou a novela “Amor e Revolução” antes da entrevista acabar, depois deixou uma tela preta e voltou à entrevista, faltando um trecho.

 

                      

 

                      

Essa matéria foi exibida no mesmo dia e horário que o último capítulo da novela das 20h da Globo, algo arriscado, visto que isso “suga” toda a audiência. Mas era esse o dia do aniversário do SBT e foi ao ar mesmo assim. Uma semana depois, foi reprisada.

 

                       

Outro especial dedicado às séries foi o “Especial 30 Anos de Chaves no SBT”, esses 30 só se for aproximação (são 27 anos). Alvo de críticas e elogios, foi algo legal feito pela emissora.

 

                         

Um episódio – “Bilhetes Trocados”, um dos melhores – foi reproduzido pelo elenco da emissora, grande parte do clássico “A Praça é Nossa”. Seu Madruga foi interpretado por um dos mafiosos desse humorista e não conseguiu seguir à risca o que Dona Florinda disse sobre saber dar seus tapas na entrevista ao Ratinho. Ele não desviava na hora certa e parece que acabava tomando uns =P.

 

Christina Rocha, do “Casos de Família” fez a Dona Clotilde que, como alguns repararam, ficou mais “oferecida”, mas de brincadeira. Se notaram, antes dela falar, já entrou no estúdio rindo.

 

Quem se encarregou de fazer o menino bochechudo foi o grande humorista Zé Américo. Mas sua atuação fazendo o Kiko ficou meio forçada. Ao que parece isso não foi erro e sim ele mesmo quis que parecesse forçado. Ele não chorou no muro da frente porque provavelmente não fizeram essa parte do cenário. A parte do “leve essas porcarias de flores” também foi feita no centro do pátio

 

                             

A Nina da Praça fez a Chiquinha, e foi uma das melhores atuações. Lívia Andrade (Sergio Malandro, A Praça é Nossa, Programa Silvio Santos) fez a valentona do 14 e, quem diria, foi a melhor atriz do especial em minha opinião, ao lado do Seu Madruga e Chiquinha.

 

Carlos Alberto de Nóbrega, o homem do banco da praça fez o Professor Girafales. Uma ironia, já que este era o mais baixo da turma. Numa cena do começo estava com a altura normal e só depois deixaram ele mais alto. Surgiu até uma piada brincando com eles mesmos falando “não sabia que o Professor Girafales era tão alto”. Para contornar sua baixa estatura, o Carlos subiu num banquinho, o que tirou um pouco sua mobilidade nas gravações.

 

Ratinho fez o papel do Seu Barriga. O papel do menino do barril ficou a cargo de Renê Loureiro, também da Praça. Algumas piadas e cenas que não existem no episódio original foram incluídas.

 

Um detalhe: no final da leitura da epístola (uma carabina só que menorzinha), foi falado “P.G”. e não “P.J.” ao se referir ao Professor Girafales. De qualquer forma, o açougueiro estranhou a carta.

 

                              
Os próprios atores explicaram que o especial não foi feito pra ficar igual nem melhor que o “Chaves”, e sim fazer uma homenagem. Além de fazerem os papéis dos personagens houve brincadeiras pra comemorar o aniversário da emissora. Valeu o que fizeram: ao mesmo tempo comemoraram o aniversário do SBT e homenagearam o Chaves. Portanto alcançaram o objetivo, era pra sair assim mesmo. Saiu até melhor do que pensei.

 

Isso sem contar do cenário, que ficou muito bem reproduzido.

 

Para assistir o especial com os atores do SBT, clique aqui.

 

Esses especiais, juntamente com a volta de alguns episódios perdidos, mostram que o SBT está mais afim de valorizar as séries CH e seu público, como uma forma de agradecer a audiência e os lucros que vem junto com ela. Aliás, só Ovomaltine é Ovomaltine. Sobre os episódios perdidos que voltaram ao ar, voltaremos a falar sobre eles em uma próxima coluna.

 

       

 

Até a próxima!

 

Por Victor235